https://jornaljbg.org.br/jbg/issue/feed Jornal Brasileiro de Ginecologia 2024-03-06T16:09:00-03:00 Editora secretaria@zeppelini.com.br Open Journal Systems https://jornaljbg.org.br/jbg/article/view/101 Sarcoma do estroma endometrial metastático em paciente com sangramento uterino anormal refratário: relato de caso 2023-12-12T19:00:38-03:00 Samya Hamad Mehanna samyahm88@gmail.com Júlia Costa Linhares juliaclinhares@yahoo.com.br Elisa Klug Hansen elisaklughansen@hotmail.com Regina Maria Blan Vieira regiblan15@gmail.com Teresa Cristina Santos Cavalvanti ttecava@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> Sarcomas do estroma endometrial são raros, originando-se no tecido de sustentação das glândulas endometriais. Classificam-se em baixo grau (SEEBG), alto grau e indiferenciado. Os SEEBGs, agressivos, costumam apresentar sintomas, como sangramento uterino anormal, dor pélvica e dismenorreia. <strong>Relato do caso:</strong> Mulher de 44 anos, inicialmente diagnosticada com leiomioma epitelioide; dois anos mais tarde, em avaliação histopatológica, o mioma pariu, sugerindo SEEBG. Histerectomia total confirmou o diagnóstico por imuno-histoquímica. Houve metástases para fígado, pulmões, ovários, linfonodos e cavidade peritoneal, levando a paciente a óbito. <strong>Conclusão:</strong> O diagnóstico é desafiador, frequentemente confundido com outros tumores. Metástases extragenitais podem surgir anos depois do diagnóstico inicial, exigindo acompanhamento contínuo.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Jornal Brasileiro de Ginecologia https://jornaljbg.org.br/jbg/article/view/103 Desafios na prevenção do parto pré-termo associado à insuficiência cervical 2023-12-22T13:06:26-03:00 Drielli Mascarenhas Gava Nunes drielligava@id.uff.br Cristiane Alves de Oliveira crisalves_oliveira@yahoo.com.br Amanda Bahia Pereira da Silva amandabahiamed@gmail.com Flavia do Vale Araújo flaviavale@id.uff.br <p><strong>Introdução:</strong> A insuficiência cervical é um importante fator de risco de prematuridade, principal causa de morbidade e mortalidade perinatais. <strong>Objetivo:</strong> Revisar critérios diagnósticos e estratégias para reduzir partos pré-termos associados à insuficiência cervical. <strong>Métodos:</strong> Revisão bibliográfica dos últimos cinco anos (2018–2023), nas bases de dados Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde, usando descritores relacionados à insuficiência cervical. Foram consideradas revisões sistemáticas e metanálises, e <em>guidelines</em>. <strong>Resultados:</strong> Foram incluídos 69 artigos. A insuficiência cervical tem critérios diagnósticos pouco claros. As evidências atuais orientam que seu diagnóstico pode ser obtido através da história obstétrica sugestiva, da identificação de colo curto (≤25 mm) por meio de ultrassom, ou colo dilatado na ausência de trabalho de parto na gestação atual. Em mulheres com história sugestiva de insuficiência cervical, é indicada cerclagem eletiva. Em gestações únicas submetidas à vigilância por ultrassom do comprimento cervical entre 16<sup>0/7</sup> e 24<sup>6/7</sup> semanas, deve ser oferecida cerclagem para colo curto. Em gestação única, a progesterona está indicada na história de parto pré-termo espontâneo, ou quando observado colo curto no ultrassom transvaginal mesmo sem história de parto pré-termo anterior. Em pacientes de risco habitual, a medida de colo uterino é indicada entre 18 e 24 semanas de gestação, durante o ultrassom morfológico de segundo trimestre. Não há evidências suficientes que suportem o uso do pessário para prevenção de parto pré-termo. Em gestações gemelares não selecionadas, não há evidências para uso de progesterona ou cerclagem cervical para redução de parto pré-termo. <strong>Conclusão:</strong> A decisão sobre a melhor forma de minimizar o risco de perda gestacional associada à insuficiência cervical deve ser individualizada, considerando a história obstétrica, o encurtamento (ou dilatação) cervical, a experiência da equipe assistencial e o consentimento da gestante.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Jornal Brasileiro de Ginecologia